
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, tem se destacado no cenário político português por uma abordagem pragmática e incisiva em diversos temas. No entanto, sua recente declaração sobre a cultura portuguesa revelou uma visão renovadora e audaz, ao sugerir que o país precisa urgentemente "sacudir a água do capote" em relação à sua postura cultural. Para Santos, é necessário que Portugal deixe para trás uma tendência histórica de autocensura e conformismo, adotando uma abordagem mais confiante e desafiadora.
Ao afirmar que a cultura portuguesa deve ir além do tradicional e do esperado, o ministro fez referência a uma atitude que, na sua opinião, ainda limita o potencial criativo do país. "Sacudir a água do capote" não é apenas um apelo para abandonar a passividade cultural, mas também uma convocação para que o país abrace o risco, a inovação e a ousadia, especialmente no contexto de um mundo cada vez mais globalizado. Para Santos, a cultura deve ser um reflexo da capacidade de Portugal se afirmar e se destacar internacionalmente, algo que passa pela superação de velhos complexos.
A reflexão de Pedro Nuno Santos também tem ressonâncias nas recentes políticas culturais, que buscam dar mais autonomia e visibilidade a projetos artísticos e culturais, valorizando a produção contemporânea e promovendo o acesso às diversas formas de expressão. O ministro apontou que, enquanto Portugal é reconhecido pela sua história rica e pelo seu legado cultural, o país precisa agora de uma nova abordagem que não se limite apenas a preservar, mas que também desafie as convenções e abrace as novas formas de pensar e criar.
A ideia de “sacudir a água do capote” reflete, assim, uma necessidade de adaptação e transformação na maneira como a cultura portuguesa se posiciona no panorama global. É um convite para a ruptura com velhas fórmulas e uma busca por uma identidade mais autêntica e ousada. Para Pedro Nuno Santos, a cultura deve ser um motor de inovação, capaz de fazer Portugal destacar-se pela sua originalidade e coragem em explorar novos horizontes.
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