A União Europeia (UE) prometeu reagir com contramedidas à decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio europeus. Essa medida, que já havia gerado tensões comerciais durante sua gestão, reacendeu preocupações entre os líderes europeus sobre o impacto na economia do bloco e nas relações transatlânticas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a UE não aceitará "barreiras comerciais injustificadas" e que responderá de forma proporcional para proteger seus interesses. Entre as possíveis retaliações estão tarifas sobre produtos icônicos americanos, como motocicletas, uísques e jeans, além de medidas voltadas para setores estratégicos da economia dos EUA.
O retorno das tarifas por Trump — que lidera as prévias republicanas para as eleições presidenciais de 2024 — levanta preocupações sobre uma nova escalada protecionista, semelhante à que marcou sua primeira administração. A decisão pode afetar negativamente exportadores europeus e aumentar os custos para indústrias americanas que dependem desses metais.
Autoridades europeias tentam uma solução diplomática para evitar uma guerra comercial, mas deixaram claro que, caso os EUA mantenham as tarifas, a UE não hesitará em adotar contramedidas. Especialistas alertam que essa disputa pode ter impactos no comércio global, pressionando ainda mais cadeias produtivas já fragilizadas por crises recentes.