Moçambique Expande Capacidade de Testagem Laboratorial
Maputo, 3 de março de 2025 – O governo de Moçambique anunciou a expansão da sua capacidade de testagem laboratorial como parte de uma estratégia para fortalecer o sistema de saúde e melhorar a resposta a emergências sanitárias. A medida visa aumentar a rapidez e a eficiência na identificação de surtos de doenças, garantindo uma resposta mais eficaz a epidemias e outras crises de saúde pública.
A ampliação inclui a modernização de laboratórios, aquisição de novos equipamentos de diagnóstico e a capacitação de profissionais de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a iniciativa permitirá a realização de mais testes para doenças infecciosas como cólera, malária, tuberculose e COVID-19, reduzindo o tempo de espera pelos resultados e melhorando a vigilância epidemiológica.
“A capacidade laboratorial é fundamental para um sistema de saúde resiliente. Com esta expansão, poderemos detetar surtos com maior antecedência e intervir de forma mais rápida, evitando a propagação de doenças e protegendo a população”, afirmou um representante do setor da saúde.
O investimento no setor laboratorial conta com o apoio de parceiros internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial, que reforçam a importância de sistemas de diagnóstico eficientes para a contenção de doenças em países em desenvolvimento.
A iniciativa faz parte de um plano mais amplo do governo moçambicano para fortalecer a infraestrutura sanitária do país, com foco na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. A ampliação da capacidade de testagem também beneficiará áreas rurais, onde o acesso a exames laboratoriais ainda é limitado.
Especialistas em saúde pública elogiaram a decisão, destacando que um sistema laboratorial robusto é essencial para lidar com futuras ameaças sanitárias, incluindo novas pandemias. “Um diagnóstico rápido e preciso salva vidas. Esta expansão é um passo importante para garantir que Moçambique esteja preparado para qualquer emergência de saúde pública”, concluiu um epidemiologista.