Moçambique enfrenta uma preocupante taxa de desmatamento, com a perda de cerca de 270 mil hectares de floresta por ano. A principal causa desse fenómeno é a exploração ilegal de madeira, a expansão da agricultura de subsistência e o uso de lenha e carvão como fontes primárias de energia. A degradação ambiental resultante afeta não apenas a biodiversidade, mas também a vida das comunidades que dependem dos recursos florestais para a sua sobrevivência.
Especialistas alertam que, se essa tendência continuar, o país poderá enfrentar consequências graves, como a desertificação, a redução da disponibilidade de água e o agravamento das mudanças climáticas. O governo e organizações ambientais têm promovido iniciativas para o reflorestamento e o uso sustentável dos recursos naturais, mas desafios como o fraco controle sobre a exploração florestal e a falta de alternativas energéticas acessíveis dificultam a reversão do problema. A conscientização e o reforço das políticas de conservação são vistos como essenciais para mitigar os impactos do desmatamento em Moçambique.